domingo, outubro 26, 2008

Com Amália em Alcochete

«Certo dia de Primavera há já algum tempo, quando era nova, Amália passeava junto ao Tejo em Alcochete. Apesar da sua divindade, pensava naquilo que todos os jovens pensam enquanto passeiam junto a rios na Primavera - no amor.» Isto pode muito bem não ser verdade, mas enquanto olhava as pequenas ondas que o vento desperta no rio, era nisto que pensava. Parado junto à pintura da fadista, ouvindo pelo ar uma voz sussurrada a cantar «de quem eu gosto, nem às paredes confesso», admito que comecei a acreditar. Afinal de contas, pode muito bem não ser mentira também.

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