quarta-feira, outubro 22, 2008

Ler devagar

Amar de repente...
pensar intensamente...
na chama que trepida...
ao vento que tenta...
extingui-la paciente...

Viver sem medir...
a distância do porvir...
nem o brio do tempo...
que leva um homem...
a deixar de sentir...

Sonhar sem cautela...
e esticar bem a vela...
do destino que falta...
da fúria de saber...
para onde corre ela...

MT

1 comentário:

Anónimo disse...

a tua vela vai correr limpa e segura que seguro és tu com todos os teus sonhos e vontades que sei que existem. o vento é paciente e é permanente mesmo que corra devagar de vez em quando.
há que esperar ver o que trará de novo esse vento para as embarcações - que hoje vão mais sozinhas mas que se avistarão sempre e se encontrarão por mares diferentes (que ainda não sabemos navegar) com velas feitas de um linho parecido.
e o mar é tão grande e nele estão os amigos e todos os milhares de homens que navegam.
a tua rota vai passar por paisagens indescritiveis tenho a certeza disso.
s