O meu pai entregou-me hoje em mão um texto sobre um tio dele, escrito por um amigo que nós não conhecemos, foi escrito no seu blogue. Coloco à vossa disposição, com uma infindável vaidade, o link para esse texto. Temos a tendência para escolher os nossos heróis pessoais através do seu mediatismo e sua fama, o que torna esta descoberta engraçada. É que já sabia que o meu tio David era um herói, lembro-me de o conhecer uma vez na minha infância - G. anda aqui conhecer o teu tio David, ele veio ontem de Angola - e de olhar e ver uma barba imensamente grisalha com um sorriso grande no meio, e uns óculos muito engraçados com uns olhos doces no meio, e de tantos tios que conheci nesse dia, e em todos os outros que se seguiram, esse ficou sempre, cativou-me numa breve tarde na imensidão da vida. Este devia ser o meu maior herói, não um cantor que nunca conheci, não um político que morreu antes de eu nascer, nem tão pouco um herói mitológico que porventura nem existiu, devia ser este e outros de que não conheço as histórias... mas esperem... estou-me a lembrar... há alguns que já são... e que ainda estão bem perto de mim... amanhã vou distribuir abraços aos meus heróis, pelo menos aos que ainda estão.
Escrever Um Livro
Há 1 dia
1 comentário:
Gostei muito do texto, muito mesmo.
Tocou-me tão especialmente que não resisti a comentar... Parabens.
Enviar um comentário