sexta-feira, novembro 21, 2008

via cavour, 37

quanto piú mi allontano lei ritorna nella pena d'una morna
firenze
Porquê hoje? Uma pontada de saudades no peito, daquelas noites pelos telhados da via cavour, daquelas tardes de céu a arder sobre a cidade, daquele rio turvo sempre a correr, de gente nova com histórias novas na ponta da língua, de andar de bicicleta aos ziguezagues pelas ruas desertas a qualquer hora estúpida da madrugada, vindo de uma casa, de um bar, ou simplesmente da rua. Nunca tive uma pontada tão grande como hoje, de uma agudeza tal que até os olhos me humedeceu. Tenho que voltar, tenho que andar de novo por aqueles telhados, com tudo o que isso possa implicar, de bom ou de mau, porque vai doer. O ainda vivo alfacinha florentino.

Sem comentários: