segunda-feira, dezembro 08, 2008

Rennes




A maior surpresa da viagem, tinha dito: mana escolhe um sítio para ir durante a minha estadia. Ela escolheu Rennes. Acontece que chegámos de Paris às 2h da manhã, fomos dar uma voltinha para ver como estava a água antes de entrar, fomos andando e fomo-nos cruzando com pessoas de andar ébrio... uma a uma... depois pequenos grupos... depois ajuntamentos... e depois, chegados à praça da catedral, um espectáculo que não me lembro de ver desde que lia os livros do asterix (há que explicar que Rennes é a capital da Bretanha, zona onde viviam os irredutíveis gauleses), toda a população que se encontrava na rua estava completamente embriagada, havia pessoas a trepar a tudo o que era trepável, árvores, cabines telefónicas, paragens de autocarro, outras pessoas; um bretão a mijar em cada parede; os bares tinham já parado de vender cerveja, mas pelo andar da carruagem, a festa havia de durar muito mais. É claro que há uma justificação para tudo isto, estava a decorrer um festival de música, o Transmusicales, o que justificava a juventude embriagada, mas também é verdade que o povo da bretanha sabe emborcar. Quanto à cidade, muito bonita e cheia de vida, uma zona histórica bem isolada da confusão dos carros, um mercado de perder de vista com queijos, enchidos, marisco, fruta, vegetais, vinhos, mel, sal e tudo e tudo e tudo. Um rio que atravessa a cidade, e que em alguns locais das suas margens nos remete para uma paisagem bucólica. Enfim, gostei muito de Rennes, aconselho a todos a visita a esta cidade que teve entrada directa no top 10 das cidades que não me importava de viver. E as galettes bretãs...

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