quarta-feira, setembro 09, 2009

fome, sede e esperança de horizonte

Muita boa gente não compreenderá, mas sabe-me mesmo bem de vez em quando andar à deriva. A partir de quinta-feira pelas 19 horas vou estar à deriva por aí. Estamos mais permeáveis quando não esperamos nada, quando sabemos que a incerteza nos trará qualquer coisa, sem no entanto esperar coisa alguma. É preciso estar atento e para estar realmente atento não se pode estar muito preso, deve-se desviar os olhos e os pensamentos de tudo o que não é horizonte e continuar o caminho. Essa linha que separa ora a terra ora o mar do céu é como aquela velha história da utopia, damos um passo em frente e ela dá outro para trás, é inalcançável a todos, nem o Usain Bolt e os seus tempos supersónicos algum dia se verão perto de cortar nela a sua meta, pois ela afasta-se tanto quanto nós julgamos aproximar-nos... agora que nos faz andar em frente e descobrir: isso é inquestionável.

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