nos intervalos de ser feliz sinto azia no coração
a minha paz entrega-se ao tempo que passa
como uma pausa que antecede o ponto mais alto
de uma canção
respiro fundo para não perder o fôlego de a cantar
e espraio num refrão toda a espera nocturna
dos dias felizes que teimam em nascer
em me saudar
se me cubro de solidão é porque tu me demoras
se em sonhos me pinto de amanhãs coloridos
é porque anseio o abrigo do teu seio
e as tuas horas
chega depressa com o sopro peregrino do vento
tragam-te os pássaros que migram para mim
pois que eu estou pronto, primaveril
perene rebento
Neo-rural, mítico, mágico
Há 10 horas
3 comentários:
Gosto de tudo, menos do "sinto azia no coração". Não me soa bem...
lindo. os teus poemas deixa-me assim, meia bronca e sem palavras.
:)
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