Gambozinos e outras inexistências

Nos locais mais escondidos encontro-me a espreitar o meu mundo de pernas para o ar, há quem diga que não existo, há quem me use para enganar crianças e sonhadores incautos, a esses digo que sonhem porque vale a pena, aos outros apresento-me e convido-os a sentarem-se e ouvirem as minhas histórias, a partilharem todas as evasões, a viverem a vida com loucura suficiente para que percebam que nada faltou arriscar, nenhuma luta foi terminada a meio, nenhuma esperança desesperou.

terça-feira, novembro 11, 2008

dia dos desabafos - parte III

o medo não se desfaz
ao esbarrar com força num muro
dentro de um beco escuro
o medo não se desfaz

M.T.

3 comentários:

R.L. disse...: http://asinhasdefrango.blogspot.com/2008/09/medo-ii.html

*; 1:36 da manhã
Anónimo disse...: o medo desfaz-se quando deixas de acreditar.
deixar de acreditar na palavra e no que é no que foi no que seja. deixar de acreditar é deixar de sentir deixar de sentir é deixar de ter medo.
o matias tornado tem um lado que eu nem lembrava que existia.
temos todos estamos a reencontrá-los. a par e passo com os medos. deixar de os ver ao nosso lado é a melhor forma de os apagar. e pôr sorrisos em vez de medos.; 5:47 da tarde
R.L. disse...: Castanho cheira-me a folhas secas...; 11:01 da tarde