domingo, novembro 30, 2008

no meio dos malmequeres

Apanhei-o no meio dos malmequeres, apertei bem a mão para ele não escapar - queria mostrá-lo a toda a gente e ficar com ele para sempre. Corri para casa muito depressa, tão depressa que caí, esfolei os joelhos mas não chorei, prendi as lágrimas dentro de mim. Caído no chão vi-o fugir, até que parou como quem espera... num salto de sapo capturei-o de novo! Levantei-me do chão e prossegui. Ao chegar a casa doía-me a mão da força de não querer perdê-lo de novo, chamei toda a gente para ver o achado, mas quando abri a mão ele já tinha morrido. Fiquei cabisbaixo mas disseram-me então que ao fazer muita força se perde a razão. Saí para a rua para ir brincar e vi um parecido no mesmo lugar, acho que o vou apanhar.

1 comentário:

Anónimo disse...

apanha-o guarda-o bem. rega-o devagarinho e dá-lhe de beber e não te esqueças abre a mão para toda a gente que os malmequeres dão normalmente as suas pétalas ao mundo.são flores do povo o cravo é o homem o malmequer a mulher.