A minha calma é uma praia deserta
gaivotas chegam de longe e pousam
nos bancos de areia do meu poema
o meu poema esgota-se em espuma
cada verso é cada vai e vem do mar
Excerto da Quinzena
Há 13 horas
Nos locais mais escondidos encontro-me a espreitar o meu mundo de pernas para o ar, há quem diga que não existo, há quem me use para enganar crianças e sonhadores incautos, a esses digo que sonhem porque vale a pena, aos outros apresento-me e convido-os a sentarem-se e ouvirem as minhas histórias, a partilharem todas as evasões, a viverem a vida com loucura suficiente para que percebam que nada faltou arriscar, nenhuma luta foi terminada a meio, nenhuma esperança desesperou.
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