sexta-feira, fevereiro 06, 2009

utopia pós-milk

Não se pode viver da esperança, mas viver sem esperança é deixar o medo à solta no coração, e nunca se deve deixar à solta esse bandido.

Cada um de nós é um lugar sagrado. Com ervas que rebentam do chão insólitas, com astros que alumiam o caminho, árvores frondosas todas à volta do templo da paz, e essa sebe que se estende à nossa volta que não nos separa, liga-nos uns aos outros.

Na parte mais sombria de cada lugar está a prisão, solitária. O medo tem de estar sempre lá dentro, mas nem sempre está. Ora foge, ora é preso, morre um, nasce outro. A polícia nada faz.

Há alguns medos que quando se soltam, ai ai. Terramotos, furacões, tsunamis, muito cuidado. Rios de lava sobre aldeias indefesas, muito cuidado.

Cuidemos do templo do nosso lugar. Se todos formos paz só há paz.

E apanhem esse bandido.

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