sexta-feira, maio 15, 2009

da dor

a dor é às ondas, meu amor
é inconstante como a hora das marés
dói depressa, depois devagar
nas escadas do prédio não se ouvem
seus passos hesitantes a chegar
a chave à porta para quê, meu amor?
se estamos sempre escancarados à dor
se ela nos arromba com uma lágrima só
ou com um suspiro solitário em dó,
se tu ao menos existisses, meu amor
como existem constantemente as estações...

2 comentários:

R.L. disse...

:)

Sara disse...

faço das "palavras" da R.L as minhas ;)